A adoção de diferentes técnicas pré-operatórias, mormente na preparação do paciente oftálmico, varia entre profissionais. Percebe-se que a opção por determinado método de antissepsia firma-se na tradição de sua utilização e na ideia de que o mesmo é eficaz, não sendo verificada, por vezes, a sua fundamentação científica. Assim, essa revisão de literatura teve o intuito de discorrer a respeito de dois dos antissépticos mais comumente utilizados na antissepsia ocular, o iodo e a clorexidina, as concentrações indicadas e a toxicidade de cada um.