Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) elegeu o controle das Infecções Hospitalares (IH) - ou, como se prefere chamá- las, Infecções Relacionadas à Assistência em Saúde (IRAS) – um “item prioritário para países em desenvolvimento”. De fato, enquanto 5% dos pacientes internados em hospitais norte- americanos adquirem IH/IRAS, essa taxa supera 25% nos países pobres. ... É nesses momentos que percebemos de forma aguda a falta de uma base firme para ações de controle de IH/IRAS. As ferramentas existem – uma Vigilância Epidemiológica consolidada, bons laboratórios de referência em Saúde Pública, ações normativas da Vigilância Sanitária. Falta a apenas a ênfase no tema. Ao evitar a negligência, podemos nos prevenir contra o pânico.